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Ações Internacionais: Expanda Seus Horizontes de Investimento

Ações Internacionais: Expanda Seus Horizontes de Investimento

24/06/2025 - 23:51
Matheus Moraes
Ações Internacionais: Expanda Seus Horizontes de Investimento

Investir além das fronteiras nacionais é uma estratégia cada vez mais valorizada por quem busca segurança e oportunidades contundentes. Em 2025, o cenário global oferece alternativas atrativas para diversificar portfólios e melhorar resultados.

Por que investir em ações internacionais?

Ao considerar mercados estrangeiros, o investidor brasileiro se beneficia de diversificação regional reduz o risco, evitando a concentração excessiva no país. A instabilidade política, a volatilidade fiscal e as oscilações nas commodities reforçam a necessidade de proteção.

Além disso, o acesso a empresas líderes mundiais permite exposição a setores inovadores que ainda não estão disponíveis na B3, como algumas fintechs de ponta e startups de biotecnologia.

Tendências globais de investimento para 2025

O próximo ciclo econômico aponta para segmentos com alto potencial de crescimento e resiliência. Entre eles, destacam-se:

  • Tecnologia Verde: empresas focadas em energias renováveis e soluções sustentáveis.
  • Biotecnologia: laboratórios e desenvolvedoras de tratamentos inovadores.
  • Fintechs e Digitalização Financeira: plataformas de pagamento e bancos digitais.

Algumas companhias americanas com projeções de alta incluem Meta, pioneira em mídias sociais, e Halozyme, que registra potencial de crescer em moeda forte com taxas próximas a 30% ao ano desde 2018.

Destaques e comparação com o mercado brasileiro

Enquanto o Ibovespa avançou 12,29% no início de 2025, setores como energia e agronegócio sustentaram ganhos nacionais. No entanto, os mesmos riscos fiscais e políticos que impactam o Brasil reforçam o argumento em favor da adoção de ativos internacionais como parte de uma carteira balanceada.

Formas de acessar ações no exterior

Há diferentes vias para quem deseja ampliar seu portfólio global:

  • BDRs via corretoras brasileiras: facilidade de compra sem necessidade de conta no exterior.
  • Corretoras internacionais: acesso direto às principais bolsas dos EUA e Europa.
  • ETFs globais: diversificação imediata em índices estrangeiros.

Cada opção traz vantagens e custos específicos, como taxas de custódia, spreads cambiais e tributos incidentes.

Aspectos fiscais e tributários

Investimentos fora do Brasil exigem atenção à Receita Federal. É obrigatório declarar ativos no exterior mesmo sem lucrar no período.

Os principais tributos são:

  • 15% sobre dividendos recebidos.
  • 15% sobre ganho de capital na venda de ativos internacionais.

Eventuais perdas podem ser compensadas em declarações futuras para reduzir o imposto devido. Além disso, o uso estratégico de hedge cambial ajuda a proteger a carteira das oscilações do dólar.

Riscos e desafios do investimento internacional

Apesar das vantagens, é preciso considerar certos obstáculos:

  • Flutuações do câmbio, que podem ampliar lucros ou prejuízos.
  • Cenário geopolítico, como disputa EUA-China, impactando mercados.
  • Necessidade de acompanhar notícias externas e horários de negociação no exterior.

Também há burocracias e custos operacionais relacionados a transferências internacionais de recursos.

Como montar um portfólio internacional equilibrado

Para estruturar uma carteira global eficiente, considere:

1. Definir metas claras e prazo de investimento, ajustando a proporção de renda variável internacional conforme seu perfil de risco.

2. Selecionar produtos diversificados, combinando BDRs, ETFs e ações diretas.

3. Avaliar correlação entre ativos no Brasil e no exterior para reduzir volatilidade geral.

4. Realizar rebalanceamentos periódicos, aproveitando momentos de alta e baixa do mercado.

Dicas práticas para investidores brasileiros

Antes de iniciar, abra conta em corretora que atenda suas necessidades e ofereça suporte em português. Documente cada operação e mantenha planilhas atualizadas.

Lembre-se da necessidade de atenção longa para absorver impactos macroeconômicos e não reagir de forma impulsiva.

Considere pequenas alocações iniciais e aumente gradualmente conforme ganha experiência. Busque entender relatórios trimestrais das empresas e participe de webinars globais para se manter informado.

Conclusão

A inclusão de ações internacionais em sua carteira traz oportunidades em mercados menos saturados e fortalece sua estratégia diante de crises locais. Em 2025, o momento é propício para aproveitar setores inovadores, moedas fortes e tendências globais.

Com planejamento adequado e atenção a aspectos fiscais, qualquer investidor brasileiro pode expandir seus horizontes e conquistar resultados mais resilientes e robustos.

Matheus Moraes

Sobre o Autor: Matheus Moraes

Matheus Moraes, 33 anos, é redator no superfoto.net, especializado em crédito pessoal, investimentos e planejamento financeiro.